A disciplina de Tecnologias Socioambientais e Permacultura realizou sua primeira visita técnica do semestre. No dia 30 de agosto o encontro foi na Comunidade Zaíla Lavor, especificamente na Estação de Permacultura, no município de Crato, Ceará, onde foi possível conhecer os processos permaculturais aplicados em práticas já edificadas.

A visita foi guiada pela Cláudia Lavor, fundadora da comunidade, e deu início ao trajeto pela fossa BET (Bacia de Evapotranspiração), que popularmente é conhecida como “fossa de bananeiras” e é vista como uma alternativa sustentável para o tratamento a domicílio de águas negras, ou seja, que contém matéria fecal e urina.

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Seguindo com o itinerário, foi apresentado a horta em espiral ou espiral de ervas, na qual foi explicado que a seleção das plantas, deve ser feita de acordo com as suas necessidades, tanto para sobrevivência e capacidade de sobreviver no espaço criado, quanto para proporcionarem a criação de vários microclimas em um espaço bem pequeno. Logo ao lado da horta espiral, foi observado a horta mandala, esta é feita ao redor de um lago, em formato circular, e seu canteiro é estruturado com algumas entradas para facilitar o plantio, irrigação e colheita.

Em meio a isso, os estudantes se revesavam nas perguntas e observações. Ao final, por trás da casa principal, havia um quarto no qual foram utilizadas para sua construção as técnicas de superadobe e hiperadobe, que consistem basicamente em arquiteturas vernaculardes, pois utilizam principalmente de terra, água e fibras naturais.

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  • Se liguem no que os participantes acrescentaram sobre esse encontro:

Sandiny Ulisses, contou como foi o seu primeiro contato com o espaço, “através das observações climáticas e sonoras feitas sobre aquele ambiente, chego a pensar que os ventos, as sombras das árvores, assim como a musicalidade da natureza abriu-nos a mente”.

Alexia Fernandes, afirma “quero aprender ainda mais” e espera um dia utilizá-las em sua vida.

“O que mais me chamou atenção foram as Bacias de Evapotranspiração, pois é uma maneira muito prática de eliminar as fossas negras, de maneira orgânica e eficiente”, fala Leandro Pereira.

Sara Ulisses, conta que “o sentimento que nos envolve ao adentrarmos em um espaço que respeita a natureza e tem comunhão com ela, nos faz criar uma sintonia, um elo de ligação com aquele meio”.

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No próximo post, confira como se deu a visita ao Sítio Boa Esperança.

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